sábado, 21 de agosto de 2010


A primeira lição está dada: o amor é onipresente.
Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo"
num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa.
O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão,
e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista,
depois de aprovado no teste de baliza.
Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.



(Martha Medeiros)

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